Foto: Angelo Miguel/MEC A UFPR enfrenta um aumento histórico na evasão universitária. O reitor Marcos Sunye aponta as causas do problema e destaca medidas para tornar a universidade mais acolhedora e atrativa aos estudantes. Confira os detalhes dessa realidade e os planos para reverter o cenário.
Reportagem e produção Gustavo Beghetto Dias, supervisão: Maíra Gioia. Uma parceria AE UFPR e AERP.
Maior universidade do estado e décima do país, a Universidade Federal do Paraná tem sofrido com o aumento da evasão universitária nos últimos anos. Segundo o reitor Marcos Sunye, recém empossado para a gestão que vai até 2028, o número de estudantes que deixaram a instituição sem concluírem seus cursos bateu recorde em 2023, registrando mais que o dobro da média da última década.
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O reitor comenta que o problema tem origem multifatorial e cita a tese da técnica e doutora em educação Eliane Felisbino, que estudou a evasão universitária na UFPR sob a perspectiva dos alunos evadidos.
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Ele ressaltou que uma das soluções para a situação é garantir que o funcionamento da universidade seja mais voltado às necessidades dos alunos, e que estes tenham mais voz nas decisões dentro da instituição.
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Sunye também destacou que a universidade enfrenta uma baixa de procura e popularidade, e citou alguns planos de sua gestão para que a instituição possa recuperar o interesse dos estudantes e aumentar o número de candidatos nos vestibulares.
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O estudo citado pelo reitor já foi tema de reportagem no ano passado, e diagnosticou a evasão universitária como um problema complexo e com muitas causas, e pelo qual não se deve responsabilizar o estudante, mas sim todos os fatores envolvidos. Considerando isso, adaptar a Universidade às necessidades de seu público é essencial para que este fenômeno possa ser reduzido.