Empresa conecta consumidores a comunidades tradicionais, e leva ao mercado não somente a produção dessas populações, mas também seus conhecimentos e cultura.
Por Fernanda Nardo
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Essa é a rotina de Claudio Nunes, pescador da Ilha de Superagui, no litoral do Paraná, um dos parceiros da empresa Olha o Peixe, startup que comercializa produtos da pesca artesanal e incentiva um consumo mais sustentável. Claudio destaca que a empresa garante a compra de uma parcela da pesca, com negociações mais justas, valorizando, assim, essa a atividade tradicional do nosso Litoral.
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Aliar tradição das raízes do nosso Litoral aliada a inovação é o propósito do Olha o Peixe, conforme o fundador e diretor executivo da startup, Bryan Renan Müller. A startup redefiniu o modelo de comercialização de pescado por meio do uso da tecnologia social e do conhecimento técnico, aliado ao saber tradicional da pesca. Com isso, a Olha o Peixe busca levar ao mercado não somente a produção dessas comunidades tradicionais, mas também seus conhecimentos e cultura.
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A Olha o Peixe aproxima quem produz o pescado de quem o consome, por meio de vendas a restaurantes e consumidores finais para consumidores de Curitiba e Região Metropolitana e o Litoral. Bryan explica que a maioria dos consumidores não conhece ou tem pouco acesso aos pescados locais, e isso gera uma padronização de consumo, o que resulta na priorização de espécies da grande indústria e até alimentação de espécies de baixa qualidade e ameaçadas de extinção. A intenção é a Fortalecer a pesca artesanal do Paraná, fornecendo seus produtos e levar informação de qualidade e um serviço diferenciado para quem busca um consumo mais saudável e consciente.
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A Olha o Peixe está há cinco anos no mercado. Ao longo desses a parceria com os pescadores gerou R$ 1 milhão para as onze comunidades parcerias do projeto. Além disso, o projeto se expandiu e leva informações sobre educação ambiental às escolas públicas da capital e região.
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