Em 2024, no Paraná, foram identificados 131 casos suspeitos de Mpox e, destes, oito casos confirmados, sem nenhum registro de morte
Por Flávia Consoli
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o recente surto de Mpox na República Democrática do Congo e em outros países africanos como uma emergência de saúde pública de importância internacional. A Mpox é uma zoonose causada pelo vírus Monkeypox e foi detectada em humanos pela primeira vez em 1970. Os principais sintomas incluem febre, calafrios, dor de cabeça, dor no corpo, cansaço, ínguas e erupções cutâneas. Caso surjam sintomas, é crucial procurar um médico e evitar o contato com outras pessoas. Quem explica sobre o transmissão, é Thiago Nascimento, biomédico, delegado do Conselho Regional de Biomedicina do Paraná 6ª Região em Londrina, e mestre em Patologia pela UEL
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Sobre o tratamento, Thiago Nascimento esclarece que a Mpox é autolimitada, ou seja, o próprio organismo desenvolve uma resposta imune
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De 2022 a 2023, a Mpox foi classificada como uma emergência global devido à rápida disseminação do vírus em vários países. O surto atingiu seu ponto máximo em agosto de 2022, com uma desaceleração gradual até abril de 2023. Neste ano, até o momento, foram notificados 709 casos de Mpox no Brasil, com um total de 16 mortes. Em 2024, no Paraná, foram identificados 131 casos suspeitos e, destes, oito casos confirmados, sem nenhum registro de óbito. O diagnóstico da doença é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste deve ser feito em todos os pacientes que forem enquadrados na definição de caso suspeito. Aqui no estado, as amostras são direcionadas para os laboratórios de referência pelo Laboratório Central do Estado (Lacen Pr).