Operação Independência aponta queda de 56% no número mortes nas estradas do Paraná.//
Entidades de transporte do Paraná repudiam protesto de caminhoneiros.//
Secretaria de Saúde reforça importância da segunda dose da vacinação contra a Covid-19.///
As informações com Juliana Sartori
Giro de Notícias Manhã
A Polícia Rodoviária Federal registrou uma queda de 56% no número de mortes na Operação Independência deste ano, em comparação com 2020. A operação, que teve início na última sexta-feira (3), foi encerrada na madrugada de quarta-feira. Os agentes da PRF registraram no período 108 acidentes, com 118 pessoas feridas e sete mortes nas rodovias federais do Paraná. Na comparação com 2020, quando foram 154 acidentes, a redução das ocorrências foi de 30%.O número de feridos também caiu, saindo de 154 em 2020 para 118 neste ano. A PRF flagrou ainda, 21 motoristas dirigindo bêbados, sendo que 10 foram presos. Outros 379 condutores ou passageiros estavam sem o cinto de segurança, além de 45 ocasiões em que crianças não utilizavam adequadamente um dispositivo de retenção, como a cadeirinha. Ainda, foram registradas 316 ultrapassagens irregulares durante o feriado.
A Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná – FETRANSPAR, que representa mais de 20 mil empresas no Estado, repudiou os atos que fechatam diferentes pontos em rodovias nesta quarta-feira. A Federação destacou que em nenhum desses atos, motoristas ou empresas do setor de transporte estavam presentes, sendo movimentos isolados e praticados por profissionais autônomos que não fazem parte da Federação. O Paraná, até o final da noite de ontem, contava com pelo menos 25 pontos de bloqueios parciais nas estradas por causa da manifestação dos caminhoneiros.
A Secretaria de Estado da Saúde está reforçando a importância de os paranaenses buscarem a segunda dose da vacina contra Covid-19 para um esquema vacinal completo contra a doença. De acordo com a pasta, está sendo realizada uma logística específica para a distribuição dessas doses, assim que elas são enviadas pelo Ministério da Saúde. No entanto, não é tão incomum que paranaenses não procurem a segunda dose da vacina contra Covid-19. E, assim, ficam apenas com a cobertura da primeira dose, o que não é o ideal. Com exceção da Janssen, que confere imunidade contra o coronavírus após 14 dias da única dose, as demais precisam da segunda dose. Para a CoronaVac, o intervalo para a segunda aplicação acontece de 21 a 28 dias após a primeira. Para a AstraZeneca e Pfizer, o intervalo hoje é de 90 dias, mas o Ministério da Saúde já sinalizou uma redução desse período, de 12 para oito semanas.