“Corona-insônia” é o termo usado por especialistas para o fenômeno de distúrbio do sono associado ao aumento do estresse por causa da pandemia de covid-19.
Depois de tomar a vacina, ainda preciso usar máscara? Alguns países ao redor do mundo já suspendem o uso de máscaras após avanço da vacinação. Entenda na reportagem, como esse cenário não se aplica ao Brasil.
Uma das principais armas para amenizar as consequências da pandemia na saúde mental da população está em uma boa noite de sono. No entanto, a demora na vacinação, o afrouxamento das regras de isolamento, a piora da situação econômica do país, ou o número de mortes que continua subindo, são fatores que trouxeram consequências desastrosas para o sono e para a saúde em geral das pessoas. A tal ponto que especialistas criaram o termo “corona-insônia”. É um fenômeno que atinge pessoas no mundo todo: insônia associada ao aumento do estresse por causa da pandemia de covid-19.
No Reino Unido, um estudo de agosto de 2020 mostrou que o número de pessoas com insônia aumentou de uma em seis para uma em quatro, com mais problemas em alguns grupos, incluindo mães e trabalhadores essenciais.
Com a pandemia avançando em 2021, trazendo ainda mais incertezas para a vida de todos, a tendência é de piora na qualidade do sono da população, que pode enfrentar sérios problemas por causa disso.
Segundo a professora Patrícia Carla de Oliveira, especialista em Anatomia e Fisiologia, na Escola Superior de Saúde, Biociências, Meio Ambiente e Humanidades do Centro Universitário Internacional UNINTER, a insônia a longo prazo, pode trazer uma série de consequências e doenças.
SONORA
Para tentar fazer as pazes com o travesseiro, neste cenário. Ela indica o que chama de higiene do sono.
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Repórter Juliana Sartori.