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Para evitar colapso, Maringá pede reforço da rede privada para abertura de leitos de UTI

Por Jornalismo. Publicado em 17/02/2021 às 16:07.

Para evitar colapso, Maringá pede reforço da rede privada para abertura de leitos de UTI.// Caso Tatiane Spitzner: Após defesa abandonar plenário, Justiça define nova data para júri de Manvailer// Garantia de volta às aulas em escolas estaduais avança na Assembleia.///

As informações com Juliana Sartori.


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A rede de saúde de Maringá e municípios da região pode entrar em colapso nos próximos dias devido a lotação de leitos de UTIs exclusivas para covid-19. Do total de 148 leitos de UTI que a macrorregião noroeste possui, só restam oito vagas. As 115 cidades que integram a macrorregião têm quase dois milhões de moradores. A situação epidemiológica é tão preocupante que a Prefeitura de Maringá reuniu representantes da saúde da região e de hospitais filantrópicos e privados do município para pedir a criação de novos leitos nestas instituições. A prefeitura garantiu que o credenciamento e pagamento para os hospitais que abrirem leitos de UTI exclusivos para covid-19 serão feitos por um convênio firmado com o Governo do Estado.

A Justiça remarcou para o dia 4 de maio, às 9h, o júri popular de Luis Felipe Manvailer, acusado de matar a advogada Tatiane Spitzner. A remarcação ocorreu após a defesa do réu abandonar o plenário durante a sessão do julgamento que era realizado no início do mês.Tatiane foi encontrada morta na madrugada do dia 22 em julho de 2018, em Guarapuava, na região central do Paraná. Manvailer, que está preso, é acusado de homicídio qualificado, feminicídio e fraude processual. Essa foi a terceira vez que o júri é remarcado. O julgamento será realizado de forma presencial, cumprindo todos os protocolos sanitários para evitar a contaminação pelo novo coronavírus.

A Assembleia Legislativa aprovou na manhã desta quarta-feira, em segundo turno, por 44 votos a 6, projeto do governo que inclui a educação presencial entre as atividades essenciais que não podem ser paralisadas durante a pandemia do covid-19 no Paraná. O objetivo é garantir o retorno das aulas em modelo híbrido, com metade dos alunos presencialmente e os demais assistindo remotamente, no próximo dia 1º de março, nas escolas estaduais. Agora a proposta deve retornar nas sessões da próxima segunda-feira, para ser votada em terceira discussão e em redação final.