
Paraná Clube pode perder até dez mandos de campo e levar multa de R$ 200 mil.
As informações do esporte com Anderson Luís.
Giro Esportivo (COM TRILHA)
Giro esportivo (SEM TRILHA)
O torcedor do Paraná Clube corre o risco de ficar um bom tempo sem ver o time do coração das arquibancadas da Vila Capanema. Após a selvageria vista no estádio no último sábado (26), o clube deverá ser denunciado pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) e pode receber um grande gancho, além de uma expressiva multa.
Em sua súmula, o árbitro Leonardo Ferreira Lima descreveu em seis linhas o que viu a partir dos 40 minutos do segundo tempo, quando torcedores romperam um portão que dá acesso ao gramado do Durival Britto e Silva e partiram para cima de vários jogadores paranistas, que se defenderam e/ou fugiram para o vestiário.
com base neste relato, o Paraná pode ser denunciado por pelo menos dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD):
– Art. 211. Deixar de manter o local que tenha indicado para realização do evento com infraestrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização.
PENA: multa, de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais), e interdição do local, quando for o caso, até a satisfação das exigências que constem da decisão. (NR).
– Art. 213. Deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir: (Redação dada pela Resolução CNE nº 29 de 2009).
I – desordens em sua praça de desporto; (AC).
II – invasão do campo ou local da disputa do evento desportivo; (AC).
III – lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo. (AC).
PENA: multa, de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais). (NR)
§ 1º Quando a desordem, invasão ou lançamento de objeto for de elevada gravidade ou causar prejuízo ao andamento do evento desportivo, a entidade de prática poderá ser punida com a perda do mando de campo de uma a dez partidas, provas ou equivalentes, quando participante da competição oficial. (NR).
Por decisão do presidente Mário Celso Petraglia, o lateral-direito Marcinho está fora dos planos do Athletico para a temporada 2022. O jogador de 25 anos protagonizou o pênalti polêmico que permitiu ao Palmeiras empatar na primeira partida da decisão da Recopa Sul-Americana, na semana passada.
Contratado em março de 2021 junto ao Botafogo, Marcinho renovou há um mês o seu contrato com o Furacão até abril de 2024, com aumento salarial. Entretanto, desde que chegou ao Rubro-Negro o lateral sempre enfrentou resistência de uma parte da torcida, sobretudo por seus assuntos extra-campo.
Em dezembro de 2020, Marcinho se envolveu em um acidente de trânsito, no qual um casal de professores foi atropelado e não resistiu aos ferimentos. Ele foi acusado por homicídio culposo (sem intenção de matar) e o caso segue na 34ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. Ele fez um acordo com herdeiros do casal, mas em janeiro deste ano o Ministério Público indicou por meio de um laudo que o jogador estaria embriagado no dia do acidente.