O Paraná está em alerta devido ao caso de sarampo confirmado. Outros dois estão sendo investigados. As autoridades sanitárias lembram que a vacina é a única maneira efetiva de prevenir a doença.
Foto: AEN
Depois de 20 anos, o Paraná confirmou o primeiro caso de sarampo, após a realização de exames. A mulher de 41 anos, moradora de Campina Grande do Sul, está em isolamento e os procedimentos de bloqueio vacinal seletivo nas pessoas que tiveram contato com ela foram realizados. A paranaense visitou familiares em São Paulo entre 15 e 22 de julho e começou a apresentar os sintomas na sexta-feira passada. O estado de São Paulo tem 967 casos da doença, sendo 80% na capital.
Além dessa confirmação no Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde acompanha outros dois casos de pessoas com suspeita de sarampo.
A transmissão da doença ocorre de forma muito rápida. As partículas com o vírus ficam no ar, como afirma a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesa, Acácia Maria Nasr.
Os primeiros sintomas do sarampo são febre alta, tosse, coriza e conjuntivite, seguidos de manchas avermelhadas pelo corpo. Mesmo antes de surgirem as manchas, uma pessoa já com a doença pode estar transmitindo o vírus na fase inicial há uma semana. A orientação dos profissionais de saúde é que ao observar algum desses sintomas, a pessoa deve procurar imediatamente um médico e evitar de ter contato com outras pessoas. A enfermeira e coordenadora da divisão de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde, Vera Rita Maia, reforça o aviso principalmente para quem viajou para estados que apresentam surtos da doença.
A vacina é a única maneira efetiva de prevenir o sarampo. Quem não encontra o cartão de vacina em casa, deve procurar uma unidade básica de saúde para os profissionais emitirem a segunda via do cartão. Se nessa busca eles não encontrarem o registro da dose, a orientação da Secretaria de Saúde, é que a pessoa receba novamente a vacina.
Repórter Deividi Lira