No Paraná, o método Wolbachia já está ativo com a soltura de 13 milhões de mosquitos em Londrina e 7 milhões em Foz do Iguaçu, e a meta é expandir para outras áreas.
Por Flávia Consoli
O Paraná recebe a maior biofábrica mundial de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, visando o controle de doenças como Dengue, Chikungunya e Zika. A nova unidade, em construção no Parque Tecnológico da Saúde em Curitiba e com previsão de operação para 2025, terá capacidade de produzir 100 milhões de ovos por semana. Livia Vinhal, coordenadora-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, destaca que a tecnologia já traz resultados positivos, e tem potencial de ampliação para mais cidades
SONORA
No Paraná, o método Wolbachia já está ativo com a soltura de 13 milhões de mosquitos em Londrina e 7 milhões em Foz do Iguaçu, e a meta é expandir para outras áreas. A coordenadora de Vigilância Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), Ivana Lucia Belmonte, enfatiza a importância do projeto na luta contra a dengue, uma questão persistente na saúde pública
SONORA
Luciano Moreira, líder do Método Wolbachia no Brasil, celebra os dez anos do projeto, que já reduziu em até 60% os casos de arboviroses nas áreas atendidas. Ele reforça que a participação comunitária e o envolvimento dos gestores locais são fundamentais para o sucesso dessa tecnologia sustentável e segura, que representa um marco na saúde pública do país e no combate ao Aedes aegypti.
SONORA
O projeto foi desenvolvido na Austrália e está no Brasil desde 2014, quando o país aderiu ao World Mosquito Program (WMP), que conta com apoio do Ministério da Saúde e da Fiocruz, beneficiando vários municípios brasileiros onde há alto risco para dengue.