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Paraná registra mais de 12 mil novos casos de dengue em uma semana

Por Comunicação. Publicado em 24/05/2023 às 07:10.

Paraná registra mais de 12 mil novos casos de dengue em uma semana

Polícia indicia guardas municipais de Curitiba por morte de adolescente

Corregedoria da Assembleia aponta indícios de quebra de decoro por deputados Ricardo Arruda (PL) e Renato Freitas (PT)

As informações com Mauro Contti

O boletim semanal da dengue, publicado nesta terça-feira, pela Secretaria de Estado da Saúde, incluiu mais nove mortes e 12.206 casos novos da doença. Com os dados atualizados, o Paraná agora acumula de 51 óbitos e mais de 66 mil diagnósticos desde o início do atual ciclo epidemiológico.A Secretaria de Estado da Saúde alerta que o crecimento dos casos de dengue no Paraná, ao contrário do que se espera, acelerou após o período mais quente do verão. Isso mostra, dentre outros fatores, a adaptação do mosquisto transmissor da doença.

A Polícia Civil do Paraná concluiu o inquérito que investiga a morte do adolescente Caio Lemes, de 17 anos, durante abordagem da Guarda Municipal no dia 25 de março deste ano, em Curitiba. O guarda municipal Edilson Pereira da Silva foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e fraude processual e o agente Edmar Junior foi indiciado por fraude processual. Inicialmente, os guardas afirmaram que o adolescente foi atingido após reagir à abordagem portando uma faca. Mas a investigação mostrou que Caio já estava no chão quando foi baleado pelo guarda municipal. Sindicância também flagrou irregularidades no procedimento. Agora, o Ministério Público do Paraná pode acatar o posicionamento da Polícia Civil ou chegar em entendimento diferente ao oferecer denúncia.

O corregedor da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Artagão Jr (PSD) encaminhou representação contra os deputados Ricardo Arruda (PL) e Renato Freitas (PT) para o Conselho de Ética da Casa. O anúncio foi feito durante a sessão plenária desta terça-feira. Para o corregedor, as trocas de acusações e falas dos deputados, que são frequentes nas sessões, são inadequadas e podem caracterizar quebra de decoro