Hospitais das universidades estaduais do Paraná registram aumento na captação de órgãos e tecidos O Paraná é destaque no quesito doação de órgãos em todo o país e os números de 2022 mantém o estado no patamar de melhor rede de doação do Brasil.
Por Marinna Prota
O Paraná é destaque nacional na aceitação das famílias que concordam em doar os órgãos. A média brasileira é 53% enquanto a paranaense chega nos 72%. De acordo com dados do Sistema Estadual de Transplantes do Paraná, em 2022 o estado recebeu 1.179 notificações de potenciais doadores de órgãos. Desses, 471 se tornaram efetivamente doadores e ajudaram a salvar diversas vidas.
A enfermeira Rosane Almeida de Freitas, coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do Hospital Universitário de Maringá (HU-UEM) explica o que contribui para este grande percentual de aceitação das famílias.
SONORA
Na lista de espera no Paraná estão mais de três mil pessoas. O rim é o mais requisitado, com 1.772 pessoas aguardando, logo em seguida vem a córnea com 1.102. Segundo a enfermeira Caroline Marchi, que integra a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do Hospital Universitário de Londrina (HU-UEL), a busca por doadores conta com uma equipe multidisciplinar.
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A doação pode acontecer em vida e também quando o paciente tem uma morte encefálica decretada. Sem documentos que indiquem que a pessoa é uma doadora, é necessário que a família esteja ciente do desejo do paciente, pois é ela quem decide se vai ou não realizar a doação de órgãos.