O número de inventários realizados no Paraná teve um acréscimo acentuado em 2021. Além de facilidades geradas pelas plataformas online, a maior parte das pessoas quer garantir os direitos à herança também dos próprios filhos.
por Amanda Yargas
Uma das cenas mais clássicas de filmes e livros estrangeiros é aquela na qual a família se reúne para a leitura do testamento de um falecido e alguns parentes acabam ficando de fora da partilha de bens. A história não teria como se repetir por aqui, como explica a advogada Glenda Gondim.
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O primeiro passo para fazer a partilha é o inventário, que inclui não apenas os bens, mas também as obrigações financeiras deixadas pela pessoa falecida.
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Em 2021 os cartórios paranaenses registraram um aumento de 48% no número de inventários, em relação a 2020, segundo o Colégio Notarial do Brasil – Seção Paraná (CNB/PR). Além do aumento do número de mortes ocasionado pela pandemia, a advogada avalia que a preocupação com a continuidade da sucessão também incentivou mais pessoas a legitimar a distribuição de bens entre familiares.
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O inventário também pode ser feito online por meio de videoconferência com o tabelião pela plataforma oficial e-notariado.org.br.