Paraná vai receber cilindros de oxigênio do Amazonas.// Hospitais emitem alerta sobre falta de medicamentos para intubação.// Prefeitura de Colombo volta atrás e decide fechar atividades não essenciais.// Governo do Paraná formaliza intenção de comprar vacinas.///
As informações com Juliana Sartori.
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A Secretaria de Estado da Saúde confirmou nesta quinta-feira que o governo do Amazonas deve enviar 200 cilindros de oxigênio para o Paraná com o auxílio da Força Aérea Brasileira. A ação foi batizada de “Operação Gratidão”, isso por que o Paraná prestou ajuda ao Amazonas no mês de janeiro, quando o sistema de saúde do estado entrou em colapso. A Sesa explicou que vai avaliar as regiões com maior necessidade destes insumos para destinar os cilindros o quanto antes para utilização no combate à covid-19.
Entidades que representam hospitais paranaenses nesta quinta emitiram um alerta para a possibilidade da falta de medicamentos em breve. Segundo a nota, o estoque de insumos está gravemente prejudicado e os hospitais enfrentam sérias dificuldades de aquisição com a indústria. Conforme o comunicado, o aumento expressivo dos casos de covid-19 ameaça o abastecimento de medicamentos para intubação e equipamentos necessários para o atendimento de pacientes. O texto diz que é necessário conter a curva de transmissão, por isso as entidades reforçam a necessidade da manutenção das medidas sanitárias, que são: evitar aglomerações, manter o distanciamento social, a higienização de mãos e o uso de máscaras faciais.
A Prefeitura de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, voltou atrás e decidiu manter o fechamento dos serviços não essenciais do município, atendendo a um pedido da 6ª Promotoria de Justiça de Colombo. Nesta quarta-feira, a Prefeitura de Colombo chegou a anunciar um novo decreto que permitiria a reabertura do comércio e serviços não essenciais. No entanto, em nota divulgada ainda na noite desta quarta, o Executivo disse que a reabertura está suspensa. Com a manutenção do decreto anterior, só podem funcionar no município as atividades consideradas essenciais.
O Governo do Paraná formalizou em oito cartas de intenção encaminhadas neste mês para diferentes laboratórios o desejo de comprar 16 milhões de doses da vacina contra a Covid-19. Essa quantia pode chegar a 33 milhões de doses e depende da capacidade de entrega das farmacêuticas. Caso a negociação se concretize, os imunizantes serão encaminhados para o Ministério da Saúde como forma de incrementar o Programa Nacional de Imunizações com distribuição para todos os estados do país. De acordo com o governo do Paraná, o plano deve ganhar mais intensidade com a unificação de estratégias com o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Uma das medidas discutidas pelos governadores dos três Estados é ampliar as reuniões com laboratórios que produzem o imunizante, fazendo com que o grupo fique numa espécie de fila de espera pela vacina.