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Paranaenses ganharam mais de R$24 bilhões em 2023, maior valor desde o início das medições

Por Comunicação. Publicado em 25/04/2024 às 13:30.

Paranaenses ganharam mais de R$24 bilhões em 2023, maior valor desde o início das medições

Alep aprova Lei que obriga empresas a destacarem prazo de validade de produtos em gôndolas

Pesquisadora da UFPR cria solução para pessoas cegas, com baixa visão e daltônicos identificarem cores

As informações com Mauro Contti


Em 2023 o rendimento mensal domiciliar per capita no Paraná chegou a R$ 24 bilhões, o maior valor da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, iniciada em 2012. Em comparação com 2022, o aumento foi de 9,9%. Já frente a o melhor resultado da série histórica, registrado em 2019, quando os paranaenses faturaram R$23 bilhões, o aumento foi de 4,3%. Entre os estados, o Paraná ficou em 5º lugar, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Os deputados estaduais aprovaram na Assembleia Legislativa um projeto de Lei que obriga os fornecedores a expor de forma destacada e visível a data de validade dos alimentos que venham a vencer dentro do prazo de dez dias. A proposição afirma que as empresas devem informar de forma adequada o prazo de validade dos produtos alimentícios expostos ao consumidor em gôndolas de supermercados ou em estabelecimentos semelhantes. De acordo com o texto, as informações deverão ser feitas por meio de placas ou cartazes informativos, expostos de maneira visual ao consumidor, e do mesmo tamanho que os anúncios de promoção.
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Uma pesquisadora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) criou uma forma de pessoas cegas, com baixa visão ou daltônicos identificarem cores. Sandra Regina Marchi uniu o braile e a teoria das cores para criar sinais que auxiliassem essas pessoas. O sistema funciona com um relevo, que orienta a posição do dedo para a leitura, indicando um ponto e uma linha. Um tabuleiro com as cores e os sinais foi criado, ajudando na memorização do usuário.
O Instituto Paranaense de Cegos (IPC), que possui 170 pessoas cegas ou com baixa visão, participou dos testes da criação da pesquisadora. Os alunos relataram que antes tinham problemas, como por exemplo, sair com uma meia de cada cor. Além disso, o dispositivo vai ajudar na identificação das tarjas de remédio, que utilizam cores preta, vermelha e amarela.