Paranaguá enfrenta greve no transporte coletivo. // Prefeito de Matinhos avisa que fiscalização das medidas de combate à covid-19 vai ser intensificada nos próximos dias.// Mais da metade das empresas paranaenses teve redução nas vendas em 2020.///
As informações com Juliana Sartori.
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Trabalhadores do transporte público de Paranaguá, no litoral do Paraná, entraram em greve nesta quinta-feira, segundo o sindicato que representa a categoria, o Sindicap. Uma reunião com representantes da empresa decidiu que nove ônibus da frota voltassem a circular no período da tarde desta quinta com horário de domingo. A categoria reivindica melhores condições de trabalho. Segundo o sindicato, funcionários da empresa recebem os salários parcelados em três vezes, além do 13º salário ter sido quitado em quatro parcelas. E, nesse período de pandemia, faltam equipamentos de proteção individual a motoristas e cobradores. Diante da greve, veículos alternativos estão circulando em Paranaguá para atender parte da demanda dos passageiros do transporte público da cidade.
O avanço de casos de covid-19 no litoral do Paraná fez o prefeito de Matinhos, Zé da Ecler, recorrer às redes sociais para avisar a população que os trabalhos da Ação Integrada de Fiscalização Urbana serão intensificados nos próximos dias. Ele fez um apelo aos moradores, comerciantes e turistas para que respeitem o Decreto Estadual que estabelece o toque de recolher das 11h da noite às 5h da manhã, implantado para tentar minimizar o avanço do coronavírus. As medidas de restrição de mobilidade foram prorrogadas pelo Governo do Estado até o dia 31 de janeiro.
Mais da metade das empresas paranaenses teve redução nas vendas, em 2020, de acordo com balanço divulgado pelas secretarias da Fazenda e do Planejamento e Projetos Estruturantes. Ao todo, 54% das empresas registraram menos vendas do que em 2019. Entre os setores, restaurantes e lanchonetes tiveram o pior resultado, com queda de 32%. Ainda segundo o boletim, os setores de eletroeletrônicos, informática e telefonia, além de áudio e vídeo, estão vendendo mais pela internet do que presencialmente, desde março.