Especialista fala sobre as principais vacinas que devem ser aplicadas antes de viagens nacionais e internacionais
Por Fernanda Nardo
Segundo dados da Agência Senado, a imunização infantil encontra-se nos níveis mais baixos dos últimos 30 anos, sendo que em 2021 apenas 60% das crianças haviam sido vacinadas contra hepatite B, tétano, difteria e coqueluche; 70% contra tuberculose e paralisia infantil; e menos de 75% contra sarampo, caxumba e rubéola. Esse ano, a adesão foi ainda menor, sendo que até o final de setembro de 2022, apenas 34% das crianças, entre 1 a 4 anos, haviam tomado a vacina contra poliomielite. Esses números reforçam a importância da manutenção assídua ao calendário de vacinação como forma de prevenção de doenças agudas, inclusive nos períodos das férias de verão onde a circulação de pessoas aumenta. A enfermeira especialista em vacinação da Clínica Vacinne, Kátia Oliveira, afirma que o quadro é preocupante e que toda a população deve priorizar a atualização da carteira de vacinação. Ela reforça sobre a importância de colocar as vacinas como parte do pacote de viagens da família, principalmente aquelas que pretendem viajar para lugares onde há exigência de comprovante de vacinação.
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Kátia também explica que, diferente do que muitas pessoas podem pensar, as doenças que contam com a prevenção pela vacina, não são benignas, muito pelo contrário, são graves e podem deixar sequelas e levar a óbito. Para saber quais vacinas priorizar, Kátia elenca abaixo as principais vacinas que devem estar em dia no planejamento das férias.
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