Universidade mostra como as áreas urbanas interferem no acesso à alimentação saudável da população.
Por Camila Calaudiano. Supervisão: Maíra Gioia. Uma parceria AERP e Agência Escola UFPR.
Alimentação saudável, um direito básico, e muitas vezes de difícil acesso. É o que revela uma pesquisa feita na Universidade Federal do Paraná sobre os chamados “desertos alimentares”. Marina Sutile de Lima, pesquisadora responsável pelo estudo, explica esse fenômeno.
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Por serem mais baratos, os alimentos sintéticos e processados se tornam atrativos, pois são facilmente encontrados e com baixo custo. Arnoldo, morador de uma região de deserto alimentar, admite que na correria do dia a dia consome refeições prontas por serem mais práticas.
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Os desertos alimentares não são um fenômenos recente. Mesmo o Brasil sendo um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo, a população sofre com a insegurança alimentar, que atingiu números alarmantes em 2020, chegando a 55,2% das famílias, o que corresponde a mais de 116 milhões de brasileiros.