Pesquisadores do Paraná estão na Antártida para descobrir mais sobre nosso país e o mundo a partir de pesquisas no continente de gelo. A base de pesquisa volta a funcionar depois de oito anos, quando um incêndio destruiu as instalações. A reportagem é de Amanda Yargas.
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A nova base científica brasileira na Antártida já recebe os primeiros pesquisadores. Reinaugurada depois que um incêndio destruiu as instalações em 2012, a Estação Antártica Comandante Ferraz recebeu um investimento de 100 milhões de dólares para sua reconstrução. O novo centro de pesquisas tem 4500m2 com 17 laboratórios. 250 pesquisadores são esperados para a temporada de verão. Um dos cientistas que está na base, o professor César de Castro Martins, do Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná, explicou o que esse novo ponto de pesquisas significa para a comunidade científica brasileira.
O Conselho Nacional de desenvolvimento cientifico e tecnológico, o CNPq, selecionou 16 propostas de pesquisa para serem desenvolvidas nos próximos quatro anos. As pesquisas incluem várias áreas como química, biologia, microbiologia, botânica e oceanografia e tem foco no entorno da base e em ilhas próximas. Segundo o professor César de Castro Martins, a presença de elementos que resultam de atividade humana no ambiente preservado da Antártida demonstra como nosso modo de vida está refletindo no planeta como um todo.
Repórter Amanda Yargas