
Advogada explica como antecipar decisões patrimoniais pode garantir tranquilidade à família, além de apontar vantagens e cuidados no inventário extrajudicial
Por Flávia Consoli
Lidar com a perda de um ente querido já é, por si só, um momento delicado. Quando somado a disputas por herança e burocracias judiciais, o processo de luto pode se tornar ainda mais difícil. Para evitar esse tipo de situação, o planejamento sucessório é uma alternativa cada vez mais recomendada por especialistas. Além de garantir que o patrimônio seja transferido de forma organizada, o planejamento pode minimizar o risco de conflitos entre os herdeiros e até reduzir significativamente a carga tributária sobre os bens. Dra. Lívia de Moraes responde como o planejamento sucessório pode ajudar a evitar conflitos entre herdeiros e reduzir a carga tributária
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Outra estratégia importante no momento da partilha é optar, quando possível, pelo inventário extrajudicial. Essa modalidade, feita diretamente em cartório, é mais rápida, econômica e menos desgastante emocionalmente. No entanto, é preciso observar alguns requisitos legais: todos os herdeiros devem ser maiores de idade e capazes, deve haver consenso entre eles e o falecido não pode ter deixado testamento. A especialista ressalta em que situações específicas o inventário extrajudicial pode ser a escolha mais vantajosa e quais cuidados os herdeiros devem ter
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Mesmo em casos aparentemente simples, erros podem comprometer a validade da partilha. Por isso, contar com orientação jurídica desde o início do processo é fundamental.
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A escolha entre o inventário judicial e extrajudicial depende das circunstâncias do caso, mas a informação correta e o planejamento antecipado são sempre aliados valiosos. Falar sobre herança ainda é um tabu em muitas famílias, mas abrir esse diálogo pode ser um gesto de cuidado e respeito com os que ficam.