Os reajustes são para contratos individuais; aumento nos preços de medicamentos e retomada de cirurgias eletivas estão entre as justificativas desta alta, diz FenaSaúde.
Por Fernanda Nardo
O reajuste dos planos de saúde individuais pode bater recorde e chegar a 16,3% ainda maio deste ano, de acordo com projeções da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar). A entidade diz que o cálculo considera a variação das despesas assistenciais, a variação por faixa etária, a eficiência da operadora e a inflação do período. A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) é a responsável por determinar os percentuais de reajuste dos planos individuais todos os anos. O maior percentual autorizado até hoje foi de 13,57% em 2016. Segundo a FenaSaúde, o aumento de itens diversos, como o preço de medicamentos e insumos médicos, a forte retomada dos procedimentos eletivos, o impacto de tratamentos de covid longa e a incorporação de novas coberturas obrigatórias aos planos de saúde, como medicamentos e procedimentos, impactam diretamente no reajuste.