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Polícia Civil inicia operação de combate à violência contra idosos

Por Redação. Publicado em 15/10/2021 às 15:25.

Polícia Civil inicia operação de combate à violência contra idosos

Justiça aceita denúncia contra homem que passou mão em ciclista e motorista que aproximou carro até a vítima, no Paraná

Procon recomenda que açougues deixem de vender ossos e carcaças de animais

As informações com Juliana Sartori.


Giro de Notícias Tarde

Em uma ação coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, as Polícias Civis de todo o país iniciaram, nesta sexta-feira, a Operação Vetus II, com foco no combate à violência contra idosos. Profissionais de segurança pública vão investigar nos próximos dias as denúncias recebidas pelos canais oficiais. O trabalho também prevê a instauração e conclusão de inquéritos, visitas a abrigos e residências de vítimas, cumprimento de mandados e medidas protetivas. A apresentação dos resultados será feita após a conclusão da Operação, prevista para novembro. A violência contra o idoso é crime que pode ter pena de dois meses a um ano de reclusão, além de multa. As denúncias feitas por meio do Disque 100 são gratuitas e podem ser anônimas.

 

A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público do Paraná nesta sexta-feira, contra o homem que passou a mão em ciclista e o motorista que aproximou o carro em que eles estavam até a vítima, em Palmas, no sul do Paraná.onforme a denúncia, os suspeitos se tornaram réus por importunação sexual – que tem a pena prevista de um a cinco anos de prisão – e lesão corporal qualificada – que prevê pena de um a quatro anos de prisão. O caso teve como qualificadora a razão do gênero, pelo fato da vítima Andressa Lustosa ser mulher.

 

O Procon do Paraná e a Associação Paranaense de Supermercados (Apras) emitiram uma recomendação administrativa aos mercados, açougues e supermercados para que não vendam ossos de boi ou carcaças de frango e de peixe a pessoas de baixa renda. O documento foi assinado nesta sexta-feira e pede aos estabelecimentos que optem pela doação. Segundo o Procon, a recomendação é necessária porque a prática é uma vantagem excessiva, diante do aumento da pobreza. Para a Secretaria de Justiça, Família e Trabalho vender este tipo de produto é exploração a um consumidor que está em extrema vulnerabilidade financeira.