
Polícia faz operação contra grupo que fraudava locação de veículos e enviava carros ao Paraguai
Aluguel comercial sobe em Curitiba com foco no Centro e valor médio atinge R$ 2.100
OAB-PR entra em caso de mãe que tenta repatriar filha levada à França após disputa judicial
As informações com Mauro Contti
A Polícia Civil do Paraná realizou nesta sexta-feira (6) uma operação para desarticular uma associação criminosa envolvida em fraudes na locação de veículos. Foram cumpridos 15 mandados judiciais, sendo 10 de busca e apreensão e cinco de prisão temporária, em Fazenda Rio Grande e São José dos Pinhais.
Segundo as investigações, iniciadas em fevereiro, o grupo usava “laranjas” para alugar veículos, que eram levados até áreas próximas à fronteira com o Paraguai. Nessas regiões, os envolvidos registravam falsas ocorrências de roubo para dificultar a localização dos carros, que depois eram vendidos de forma ilegal no país vizinho. A operação também busca recuperar os veículos desviados.
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Curitiba registrou alta no aluguel comercial em abril, puxada pela demanda na região central da cidade, segundo o Secovi-PR. A taxa de locação atingiu 7,2%, maior índice em seis meses e 0,8% acima de março. O Centro concentrou 30,9% dos novos contratos assinados.
O valor médio do aluguel chegou a R$ 2.100, marcando o quarto mês seguido de aumento, com alta de 2,9% no mês e 10,2% em um ano.
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A OAB Paraná vai atuar como uma terceira parte no processo de uma curitibana que busca trazer de volta ao Brasil a filha levada pelo pai à França em 2016. A atuação foi solicitada pelos advogados da mãe e tem como objetivo garantir a proteção integral da mulher e da criança, diante das questões constitucionais e de direitos humanos envolvidas.
A brasileira deixou a França após sofrer violência doméstica, levando a filha com ela mediante acordo. Mesmo assim, a União brasileira executou um pedido internacional que resultou na entrega da menina ao pai francês. Em 2018, o TRF-4 reconheceu que o pai descumpriu salvaguardas da Convenção de Haia e enganou a Justiça brasileira. Apesar disso, a criança nunca mais retornou ao país.