Polícia Militar expulsa 13 policiais rodoviários acusados de cobrarem propina de motoristas. As informações com Deividi Lira.
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13 policiais rodoviários foram expulsos da Polícia Militar do Paraná, acusados de cobrar propinas de motoristas em estradas do sudoeste do Estado. A decisão do Comando Geral da corporação foi nessa quinta-feira. O caso ocorreu em 2018. Eles até chegaram a ser presos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), mas foram soltos cinco meses depois e respondem aos processos em liberdade.
Entre as provas que estão anexadas à denúncia, estão trocas de mensagens, conversas telefônicas e gravações feitas com uma câmera escondida dentro de uma viatura da Polícia Rodoviária Estadual.
Os policiais ainda podem recorrer da decisão para o próprio Comando Geral da PM. Depois disso, ainda podem tentar apelar para o governador do Estado, Ratinho Júnior, segundo informou a PM.
Os militares ainda aguardam a sentença de um outro processo, o criminal, a qual respondem no Tribunal Militar em Curitiba.
Trabalhadores da Renault promoveram protestos em frente às concessionárias da marca instaladas em todo o país nessa quinta-feira. Em Curitiba eles ficaram em sete lojas. O ato faz parte de uma manifestação organizada pelas Centrais Sindicais contra as demissões dos 747 colaboradores da Renault no Brasil, ocorridas no último dia 21 de julho, na fábrica da Renault, em São José dos Pinhais, na região metropolitana da capital. Muitos deles estavam com atestado de saúde, em tratamento médico ou isolamento devido a pandemia do coronavírus.
Com o protesto nacional unificado das Centrais nas concessionárias de veículos da Renault os trabalhadores esperam que a empresa suspenda as demissões. De acordo com o Sindicato, a ideia é pressionar para que a empresa abra o diálogo com a categoria a fim de encontrar uma solução para a manutenção dos empregos.
Nesta sexta-feira, deputados estaduais vão promover uma audiência pública de forma remota para discutir os motivos e consequências das demissões. O debate será realizado a pedido do deputado Arilson Chiorato (PT) e contará com a participação de representantes do sindicato dos trabalhadores e entidades representativas.
Os parlamentares já enviaram ofícios ao Governo do Paraná com o objetivo de fazer com que a decisão da empresa seja revertida. Entre as alegações dos deputados está uma lei estadual, que apresenta uma série de condições às empresas que recebem incentivos fiscais do governo devem cumprir, inclusive a manutenção de empregos e a proibição de demissões em massa.