Um homem acusado de matar um guarda municipal foi indiciado por homicídio duplamente qualificado. Ele é suspeito de matar o agente de segurança pública, segundo Ministério Público, por motivos de divergência de preferências políticas.
Por Marinna Prota
O policial federal penal que matou um guarda municipal em Foz do Iguaçu foi intimado pela justiça na última quinta-feira (21). Ele é acusado de matar Marcelo Arruda, que além de ser agente de segurança era tesoureiro do PT. O policial penal Jorge Guaranho, que é declarado apoiador do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais, recebeu a intimação da justiça e tem o prazo de 10 dias para apresentar sua defesa.
Guaranho foi atingido por disparos de arma de fogo depois de atirar contra o guarda municipal em uma festa no dia 9 de julho, por isso ele foi intimado no hospital onde segue internado. Nesta semana ele recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas continua na enfermaria do hospital e sob escolta da polícia, já que possui um mandado de prisão que deve ser cumprido após a sua recuperação.
Guaranho se tornou réu após denúncia apresentada pelo Ministério Público do Paraná. Ele é acusado de homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e perigo comum. O órgão cita que o acusado agiu contra a vida da vítima em razão de suas “preferências político-partidárias antagônicas” e que Guaranho colocou a vida de mais pessoas em risco ao efetuar os disparos no salão de festas, em um clube fechado na cidade de Foz do Iguaçu.