Especialistas apontam que educação básica foi desconstruída e que o MEC tem o desafio de implementar uma base que contemple todos os brasileiros em diferentes regiões do Brasil.
Por Fernanda Nardo
Uma portaria publicada nesta semana pelo Ministério da Educação suspendeu por 60 dias a implementação do cronograma do novo ensino médio. A portaria 521 de 13 de julho de 2021, que será suspensa, foi publicada no governo anterior, e estabelece prazos para que políticas e avaliações sejam modificadas pelas diretrizes do Novo Ensino Médio. Conforme o MEC, as escolas que começaram a implementar o Novo Ensino Médio vão continuar com o processo. O pedagogo, Marlus Geronasso, destaca que é preciso avançar na discussão para que os alunos da educação básica não sejam ainda mais prejudicados.
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Com o Novo Ensino Médio a carga horária aumentou de 2,4 mil horas para 3 mil nos três anos. Além disso, as disciplinas tradicionais passaram a ser agrupadas em áreas do conhecimento. Conforme o especialista, isso cria uma grande desvantagens dos alunos quando o assunto é o vestibular.
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Outro ponto é que a partir deste ano cada estudante passou a poder montar seu próprio ensino médio, escolhendo as áreas que deseja se aprofundar (“itinerários formativos”). O especialista aponta que este tem sido um dos principais pontos de debates e críticas.
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Conforme o deputado federal Tadeu Veneri (PT), a intenção é ampliar a discussão, já que mesmo conforme o MEC, não houve diálogo suficiente para aprovação da reforma.
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Conforme o MEC, a medida anunciada não interfere no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. Já a nova estrutura para o Enem 2024 fica suspensa por 60 dias, conforme a pasta. Para Geronasso, suspender o Enen 2024 sem alterar o Ensino Médio não faz sentido.
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