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Prefeito de São Miguel do Iguaçu é preso acusado de fraude em licitação

Por Jornalismo. Publicado em 23/09/2020 às 16:24.

Prefeito de São Miguel do Iguaçu é preso em operação que investiga fraude em licitações.// Mais dois médicos paranaenses perdem a vida por causa da Covid-19. // Justiça suspende retorno de médicos peritos a atendimento presencial no INSS.///


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O prefeito de São Miguel do Iguaçu, Cláudio Dutra, foi preso preventivamente em uma operação do Ministério Público do Paraná e da Divisão de Combate à Corrupção que apura fraudes de mais de R$ 8,6 milhões em licitações no município. Conforme a Polícia Civil, foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra um grupo suspeito fraudar diversos processos de licitação. O prefeito foi levado para a sede do Gaeco em Foz do Iguaçu. As ordens de prisão e de busca e apreensão foram autorizadas pelo Tribunal de Justiça do Paraná. O MP afirma que há suspeitas de que o prefeito de São Miguel do Iguaçu coordenava a organização criminosa, indicando quais pessoas e empresas seriam beneficiadas no esquema. Foram identificadas irregularidades na cobrança de quilometragem não rodada, direcionamento de licitação, utilização de ‘laranjas’ na constituição de empresas e pagamento de propinas para servidores públicos e políticos.

Morreu vítima da Covid-19, nesta quarta-feira, a pediatra Marissol Bassi,  em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. Ontem, o ginecologista e obstetra Celso Ariello também morreu da doença na Grande Curitiba. De acordo com o Conselho Regional de Medicina do Paraná, o número de médicos que morreram da doença no estado chegou a 12. O número de casos da doença entre os médicos chegou a 650. Até terça-feira, conforme o CRM, 7.572 profissionais da saúde tinham testado positivo para o novo coronavírus no Paraná. Ao todo, 80 perderam a vida.

A Justiça Federal concedeu liminar para suspender o retorno dos médicos peritos ao atendimento presencial nas agências do INSS em todo o Brasil. A medida também anula os efeitos de um ofício de 15 de setembro que fixou as novas regras para as inspeções nas unidades do órgão e ainda proíbe o governo de cortar o ponto e a remuneração dos servidores que não se apresentarem nas agências para trabalhar. O governo vai recorrer da decisão. Os médicos peritos alegam falta de condições sanitárias contra a covid-19, o que o governo nega. O impasse acaba afetando cerca de 1 milhão de brasileiros à espera de uma perícia.