Prefeitura de Guaratuba libera praias e calçadão.// Motoristas paralisam transporte coletivo de Maringá.// Justiça determina que mineradora de Piraquara suspenda as atividades sob pena de multa de R$ 100 mil.///
As informações com Juliana Sartori.
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A Prefeitura de Guaratuba, no litoral do Paraná, liberou, nesta quinta-feira, as praias e o calçadão da cidade para circulação de pessoas. Os espaços estavam fechados como medida de contenção da transmissão do coronavírus no município. O novo decreto mantém o toque de recolher estadual das 8h da noite às 5h da manhã. O decreto também confirma o fim das barreiras sanitárias de acesso ao litoral que tinham sido adotadas pelos sete municípios da região ao longo de março. Segundo a prefeitura, permanecem interditados o Complexo Esportivo, ginásios, estádio, campos, pistas de skate, áreas sociais e de lazer de condomínios e prédios. De acordo com a prefeitura, o novo decreto liberou as praias e o calçadão por causa da evolução dos dados epidemiológico na cidade.
Motoristas paralisaram o transporte coletivo de Maringá, no norte do Paraná, na manhã desta quinta-feira. Os profissionais alegam que os salários que deveriam ter sido pagos até ontem não foram depositados. Dos cerca de 300 ônibus que fazem o transporte público urbano na cidade, apenas três veículos saíram da garagem nesta manhã. De acordo com os trabalhadores, a empresa Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) informou que não tem dinheiro para fazer os pagamentos e tenta viabilizar o aporte com a prefeitura. Esta é a segunda paralisação do ano pelo mesmo motivo. Em fevereiro, os trabalhadores do transporte coletivo da cidade também protestaram contra o atraso nos pagamentos.
A Justiça determinou que uma mineradora de que atua em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, suspenda as atividades sob pena de multa de R$ 100 mil, após uma ação ajuizada pelo Ministério Público do Paraná. Segundo o órgão, a empresa é investigada por causar interrupção no abastecimento de água, na região de Curitiba, no começo de março. O MP afirmou que a atividade da mineradora, que extrai areia em cavas, está impactando diretamente o funcionamento da Estação de Tratamento de Água do Iraí. A empresa chegou a ser multada duas vezes por despejar no Rio Piraquara água de lavagem de areia, o que contraria a licença de operação e as normas técnicas, segundo os promotores. Por causa disso, o Ministério Público solicitou à Justiça o cancelamento da licença para operação da mineradora, além da responsabilização pelos danos ambientais causados.