O projeto é desenvolvido pelo Departamento de Terapia Ocupacional da UFPR e abre inscrições até duas vezes por ano. São 12 encontros durante um semestre e podem entrar pessoas com 60 anos ou mais.
Reportagem e produção Camila Calaudiano Supervisão: Maíra Gioia. Uma parceria AERP e Agência Escola UFPR
O uso do celular e tornou indispensável no dia a dia. Pagar uma conta, ler uma notícia, mandar uma mensagem, fazer ligações e marcas consultas médicas são tarefas facilmente realizadas com um aparelho na palma da mão. Mas nem todos já nasceram sabendo usar o smartphone e tem que se esforçar para não ficar para trás. É o caso da Otacília, de 63 anos, que começou a frequentar aulas para aprender a usar o celular.
Sonora
A pandemia de covid-19 mostrou como a tecnologia pode aproximar as pessoas e facilitar nossa vida, mas também realçou a desigualdade no acesso, especialmente dos idosos. Essa exclusão digital impede que pessoas idosas acessem serviços básicos no ambiente virtual, reproduzindo algo que já acontece no mundo real, o isolamento das pessoas idosas. Para diminuir essa desigualdade, o projeto de extensão ID60+, da Universidade Federal do Paraná, há 8 anos, promove ações de inclusão digital para pessoas idosas. A professora e coordenadora do projeto, Taiuani Marquine Raymundo, explica o objetivo das aulas.
O projeto é desenvolvido pelo Departamento de Terapia Ocupacional da UFPR e abre inscrições até duas vezes por ano. São 12 encontros durante um semestre e podem entrar pessoas com 60 anos ou mais. A prioridade são os mais velhos e as inscrições são divulgadas nos portais de comunicação da UFPR e pelo instagram do projeto, o @ide60mais.