Anemia falciforme, diabetes e hipertensão são outras doenças que acometem mais essa parte da população e isso acontece por causa de marcadores genéticos específicos.
Repórter Bruna Alvares, sob supervisão de Alice Lima. Uma parceria AERP e Agência Escola UFPR.
Você sabia que pessoas negras são mais propensas a ter intolerância à lactose? Anemia falciforme, diabetes e hipertensão são outras doenças que acometem mais essa parte da população e isso acontece por causa de marcadores genéticos específicos. A genética é a área da ciência que estuda a transmissão das características passadas de pais para filhos, por meio do DNA, como explica a coordenadora do projeto “A Genética Tem Cor?”, da UFPR Litoral, Claudemira Lopes.
SONORA
Pessoas negras têm maior ancestralidade genética africana e, como consequência, mais chances de desenvolverem tipos específicos de doenças ou condições, como é o caso da intolerância à lactose. Isso acontece porque a digestão do leite é permitida por uma mutação genética específica, mais comum na população de origem europeia. Já a maior parte da população afro-brasileira não produz a enzima lactase, que é a responsável por digerir o leite, como comenta a Dra. em genética Marcia Beltrame, também coordenadora do projeto.
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Conhecer a genética dos grupos raciais pode impactar no conhecimento sobre a saúde de pessoas. Apesar das descobertas, ainda existem diversas perguntas a serem respondidas para aumentar o registro de dados sobre a saúde da população brasileira e sobre as variantes genéticas que podem ajudar a decifrar diagnósticos e tratamentos.
Agência Escola UFPR – Um projeto da Universidade Federal do Paraná que conecta ciência e sociedade. Para apresentar aos públicos as pesquisas da UFPR, produz conteúdos em vários formatos, como matérias, reportagens, audiovisuais, eventos e muito mais.