A Polícia Civil indiciou quatro pessoas pela morte da DJ que caiu do trio elétrico em Curitiba.
Por Marinna Prota
A morte da DJ Laurize, conhecida na cena LGBTQIA+, foi investigada pela Polícia Civil e o inquérito policial foi encerrado na tarde de segunda-feira (30). Quatro pessoas são acusadas de assumirem o risco pela morte da artista. A PCPR indiciou a proprietária do trio elétrico e mais três pessoas. A tragédia aconteceu durante a Parada da Diversidade em Curitiba, no dia 15 de novembro do ano passado. A delegada Camila Cecconello, responsável pelo inquérito, apontou que a empresa do trio elétrico apresentou documentos com informações falsas e que a altura do veículo era superior ao permitido por lei.
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Em uma imagem divulgada pela polícia, é possível ver o momento em que o trio elétrico onde estava Laurize passa pela fiação na Avenida Cândido de Abreu, no centro da capital. A situação teria ocorrido após pessoas contratadas para erguer os cabos não darem conta de desviar todos eles da estrutura.
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Os indiciados vão responder pelo crime de homicídio doloso, quando se assume o risco de matar. De acordo com as investigações, eles teriam tido a licença negada pela prefeitura de Curitiba e o documento obtido com o Departamento de Estradas e Rodagens (DER) do Paraná teria sido emitido com base em informações falsas. O inquérito policial agora será remetido ao Ministério Público.