
Pais e mães sabem que uma simples brincadeira no quintal pode esconder perigos inesperados, como a picada de uma abelha. Mesmo durante o inverno, esses acidentes continuam a acontecer, e saber reconhecer os sintomas e agir rápido pode fazer toda a diferença para proteger a saúde dos pequenos. Em 2023, o Brasil registrou aproximadamente 33 mil ocorrências de picadas de insetos, incluindo abelhas, com uma média de 90 casos por dia, segundo dados do Ministério da Saúde. No Paraná, foram registrados mais de 20 mil acidentes com animais peçonhentos, um número que tem crescido nos últimos anos. Além dos incômodos locais, as picadas podem provocar reações alérgicas graves. Estudos indicam que até 8,9% da população pode desenvolver reações alérgicas sistêmicas após picadas de insetos, como as abelhas. Em crianças, esse risco é ainda mais preocupante, pois quem já teve uma reação alérgica grave apresenta entre 50% e 70% de chance de sofrer uma nova reação grave em futuras picadas. Para ajudar os pais e mães a entenderem melhor os riscos, os sinais de alerta e as medidas preventivas, convidamos a dermatologista Dra. Flavia Costa Prevedello, do Hospital Pequeno Príncipe, especialista em saúde infantil
A coluna Fala Doutor é uma parceria entre a AERP e o Hospital Pequeno Príncipe