Apenas 20% das pacientes submetidas à mastectomia pelo SUS tiveram acesso à reconstrução. Especialista destaca que o procedimento minimiza o impacto físico e psicológico da paciente
Por Fernanda Nardo
A reconstrução mamária é um direito da mulher e deve fazer parte do tratamento do câncer de mama. Apenas 20% das mais de 92 mil mulheres que fizeram a cirurgia de mastectomia para tratamento do câncer de mama, entre 2008 e 2015, passaram pelo procedimento de reconstrução mamária, segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Mastologia. De acordo com o cirurgião plástico, Bruno Legnani, o procedimento de reconstrução para restaurar a aparência da mama é feito, na maioria dos casos, ao mesmo tempo em que a mastectomia.
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Segundo o médico, a cirurgia faz uma reconstrução relativamente natural e o resultado final pode ser muito satisfatório, minimizando o impacto físico e psicológico da paciente. O médico destaca que uma nova mama pode melhorar a autoestima, a autoconfiança e a qualidade de vida da paciente.
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Toda mulher que, em virtude do câncer, teve uma ou ambas as mamas amputadas ou mutiladas, tem direito a essa cirurgia, sendo necessária a recomendação do médico assistente da paciente. Tanto o SUS como os planos privados de assistência à saúde tem a obrigação de prestar o serviço de cirurgia plástica reconstrutiva de mama.