A resistência por parte das pacientes pode ser superada com mais informação e empatia, destacando a importância do exame na detecção precoce do câncer de mama
Por Flávia Consoli
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que o número de novos casos de câncer de mama no Brasil, para o período de 2023 a 2025, será de 73.610, com um risco estimado de 66,54 casos novos a cada 100 mil mulheres. Mesmo com as campanhas de conscientização, especialmente em outubro, muitas mulheres ainda resistem à mamografia, seja por medo do diagnóstico ou do desconforto do exame. Embora os mamógrafos sejam tecnologicamente avançados, o procedimento ainda pode ser desconfortável, especialmente para pacientes com mamas mais sensíveis. A professora da Uninter Evelyn Rosa de Oliveira, tecnóloga em Radiologia e mestre em Engenharia Biomédica, explica que existem formas de minimizar o desconforto causado pela compressão durante o exame
SONORA
A compressão, parte inevitável do exame, é essencial para garantir imagens nítidas, reduzir a dose de radiação e evitar a sobreposição de estruturas mamárias. No entanto, essa resistência por parte das pacientes pode ser superada com mais informação e empatia, destacando a importância do exame na detecção precoce do câncer de mama. É importante ressaltar que a ultrassonografia de mamas não substitui a mamografia, pois os dois exames possuem funções complementares. A mamografia continua sendo uma ferramenta fundamental para a detecção precoce do câncer de mama e, quando combinada com o tratamento adequado, pode salvar vidas.