Ferramenta criada pelo Banco Central facilita o dia a dia do usuário, mas traz novos problemas e exige mais cuidado do cidadão.
Por Marinna Prota
Cada vez mais o Pix é utilizado pelos brasileiros para realizar as transações bancárias do dia-a-dia. Rápido, seguro e gratuito, ele rapidamente “caiu nas graças” da população e tornou-se a modalidade de transferência mais utilizada no País. Mas essa popularidade toda impõe que os cidadãos fiquem atentos aos golpes. Armadilhas antigas – que antes envolviam o pagamento de boletos falsos ou transferências comuns entre contas – ganharam roupagens novas para se aproveitar da instantaneidade dessa modalidade.
A advogada criminalista Silvia Tramujas conta que o golpe mais comum, e também um dos mais simples, consiste no pedido de transferência via Pix por um criminoso que se passa por um familiar ou amigo no WhatsApp.
SONORA
Integrante do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, a advogada aponta que a principal orientação para fugir dos golpes – dos mais simples aos mais complexos – é a mesma: desconfiar de todas as ligações ou mensagens, principalmente aquelas que solicitam transferências de dinheiro.
Se o pedido partiu de um familiar ou amigo, uma chamada de vídeo pode ser uma alternativa para certificar a autenticidade da história. E se a história é contada por alguém que diz trabalhar no banco, encerre a ligação e use outro aparelho de telefone para entrar em contato com a instituição por um canal oficial.
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Caso desconfie ter sido vítima de um golpe bancário, o cidadão deve acionar o mais rapidamente possível a instituição financeira e registrar um boletim de ocorrência em uma delegacia da Polícia Civil ou pela internet.