Secretaria de Educação alerta para link falso de consulta pública sobre escolas cívico-militares. // Gaeco investiga esquema de facilitação em licitações em Santa Terezinha de Itaipu.///
As informações com Juliana Sartori.
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A Secretaria da Educação e do Esporte do Paraná alerta sobre a existência de um link que está circulando em grupos de whatsapp, contendo um formulário para a Consulta Pública de escolha das Escolas Cívico-Militares. De acordo com a secretaria o formulário é falso e que uma denúncia será feita no Núcleo de Combate ao Cibercrimes, da Polícia Civil do Paraná. Desde o início na manhã de terça-feira está sendo realizada a Consulta Pública de forma presencial em mais de 200 escolas do estado do Paraná, para que a comunidade escolar decida se quer fazer a migração para o projeto cívico-militar proposto pelo Estado. A votação continua nesta quarta-feira até às 8 horas da noite e há possibilidade de extensão do prazo até quinta-feira em algumas escolas. Para que a implementação seja efetivada, é preciso que mais de 50% das pessoas aptas a votar na escola participe da consulta e que a maioria simples dos votantes (ou seja, 50% e mais um voto) seja favorável ao programa. O resultado das consultas, que acontecem em 117 municípios, tem divulgação prevista para quinta-feira. Nos colégios onde a migração for aprovada haverá implementação da modalidade cívico-militar em 2021.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu nove mandados de busca e apreensão, nesta quarta-feira, em uma operação contra um esquema de facilitação em licitações envolvendo a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente do Município de Santa Terezinha de Itaipu, na região oeste do Paraná. As ordens judiciais estão sendo cumpridas em Santa Terezinha de Itaipu, Missal e Capitão Leônidas Marques, que também ficam na região oeste. De acordo com as investigações, o secretário municipal de Santa Terezinha de Itaipu é suspeito de privilegiar uma empresa de familiares em licitações promovidas pela Secretaria do Meio Ambiente e da Agricultura. Há indícios de que outras empresas, que agiam da mesma forma, também estariam sendo beneficiadas. De acordo com o Gaeco, o esquema ilícito ocorreu entre 2017 e 2020.