Secretaria de Saúde ativa mais 51 leitos covid no Estado.//
Corpo do ex-governador Jaime Lerner é velado em Curitiba.//
Devastação da Mata Atlântica no Paraná diminui em 2020, mas ainda é a terceira maior do país.///
As informações com Juliana Sartori.
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A Secretaria estadual da Saúde ativou nesta semana, até esta quinta-feira, mais 51 leitos exclusivos para atendimento a pacientes com Covid-19. São 45 leitos de enfermaria e seis de UTI. As ampliações foram realizadas nos municípios de Nova Tebas, na região Central do Estado, com dez enfermarias; Paranavaí (Noroeste), com 15 enfermarias, e Curitiba, com dez enfermarias. Arapongas, no Norte do Estado, recebeu dez leitos de enfermaria e seis UTIs. Segundo a Regulação de Leitos Estadual, o Paraná tem atualmente 4.791 leitos exclusivos Covid-19. Destes, 1.944 são UTIs e 2.847 enfermarias. Neste momento a ocupação é de 94% e 83%, respectivamente.
O corpo do ex-governador do Paraná, Jaime Lerner, foi velado no Cemitério Israelita, em Curitiba. Lerner morreu no final desta madrugada de quinta-feira, aos 83 anos, por complicações de doença renal crônica. Por causa da pandemia, o velório e sepultamento de Lerner foram restritos a familiares e amigos. Ele foi levado em carro aberto do Corpo de Bombeiros, com escolta do Batalhão da Polícia de Trânsito de Polícia Militar do Paraná (BPTran). O cortejo seguiu as normas de cerimônias fúneres reservadas a autoridades. O governador Ratinho Junior decretou luto de três dias pela morte do ex-governador.
A devastação da Mata Atlântica no Paraná em 2020 ficou menor que em 2019, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira pela Fundação SOS Mata Atlântica, relativo ao período 2019/2020. As informações foram divulgadas na véspera do Dia Nacional da Mata Atlântica, choje. Pela listagem, o desmatamento da Mata atlântica no Paraná foi de 2.151 hectares em 2020, contra 2.767 em 2019. A queda foi de 22% no período de um ano. Por outro lado, o Paraná também foi o terceiro em área total desmatada. Os hectares do Estado só ficam atrás da quantidade devastada em Minas Gerais (4.701 hectares) e da Bahia (3.230 hectares).