Paraná inicia campanha Corujão da Vacinação e distribui novo lote para o interior do estado. Polícia Civil combate organização criminosa chefiada de dentro da penitenciária em Piraquara. Pesquisadores apontam riscos de aumento no número de mortes em Araucária.///
As informações com Juliana Sartori.
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O Paraná iniciou a campanha Corujão da Vacinação, que estende o horário de aplicação das vacinas contra a Covid-19 até a meia-noite. A imunização com horário ampliado começou nesta quinta às sete da noite e foi realizada em 12 municípios: Campina Grande do Sul; Colombo; Cornélio Procópio; Jacarezinho; Londrina; Maringá; Morretes; Paranaguá; Pinhais; Piraquara, Pontal do Sul e Quatro Barras. E nesta sexta, a Secretaria de Saúde do Paraná começou a distribuir o novo lote com as 368.050 doses de vacinas contra a Covid-19 que chegaram no estado. Com este novo lote, o Paraná ultrapassa dois milhões e 800 mil doses recebidas do Ministério da Saúde desde o início do ano, e pode dar prosseguimento à aplicação das doses nos grupos prioritários definidos no Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19.
Uma operação da Polícia Civil nesta sexta-feira combate uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas e que é chefiada de dentro da Penitenciária Estadual de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba. Foram cumpridos 13 mandados de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão em Curitiba, Lapa e no município de Altônia, no noroeste do estado. Segundo a polícia, o chefe da organização tem envolvimento com crimes há mais de 20 anos. Ele já foi condenado oito vezes por crimes como tráfico de drogas, associação para o tráfico, roubo, receptação, furto qualificado e dano qualificado. De acordo com a Polícia Civil, 90 policiais participam da ação e contam com o apoio de cães farejadores e de um helicóptero.
A cidade de Araucária pode registrar em média uma morte por dia até o final do mês de julho em consequência da Covid-19 devido aos serviços de parada de manutenção da refinaria da Petrobras localizada no município. O alerta é de um grupo de pesquisadores científicos que emitiram uma nota técnica. O procedimento industrial foi iniciado na última segunda-feira e deve adicionar mais dois mil trabalhadores à rotina da unidade, sendo pelo menos metade vindo de outras regiões do país. Segundo os cientistas, os riscos são para a região de Curitiba e todo o Paraná. O estudo sugere a postergação do procedimento até a vacinação chegar a 70% de toda população de Araucária. A equipe científica responsável pelo estudo reúne pesquisadores do Instituto de Pesquisa da Amazônia (INPA), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Universidade Federal do Amazonas (UFAM), e do Butantan.