Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Série de reportagens conta a história do povo Xetá, vítima de genocídio no Paraná

Por Redação. Publicado em 25/04/2025 às 17:56.

Um povo quase apagado da história. Expulsos de suas terras, vítimas de violência e silenciados por décadas, os Xetá, indígenas do noroeste do Paraná, agora têm sua história recontada em uma série de reportagens investigativas. O trabalho, feito pelo estudante de jornalismo da UFPR, Rodrigo Matana, em parceria com o Jornal Plural.

Você já imaginou viver em paz com a sua família? No lugar onde nasceu, cresceu, criou raízes? E, de repente, ser expulso dali por pessoas que dizem que agora tudo aquilo pertence a outros? Foi exatamente isso que aconteceu com os Xetá, povo indígena do noroeste do Paraná. Durante o século 20, os Xetá foram vítimas de um verdadeiro genocídio: envenenamentos, assassinatos, sequestros de crianças e desaparecimentos forçados. Tudo isso com o aval do Estado e o apoio de famílias influentes da região. O resultado? Um povo quase completamente apagado da história.

Essa é a pauta de uma série de reportagens investigativas do estudante de jornalismo Rodrigo Matana, ex-bolsista da Agência Escola da UFPR.

O trabalho, publicado em parceria com o Jornal Plural, tem como base uma dissertação de mestrado da pesquisadora Carmen Lúcia da Silva, desenvolvida no programa de Pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Para Rogério Galindo, editor do Plural, as reportagens são uma maneira de lembrar de uma história normalmente ignorada no estado.

SONORA

Hoje, os poucos Xetá que sobreviveram ainda resistem. E seguem lutando por uma causa urgente: a demarcação de suas terras na esperança de justiça. E de um novo começo. Essa reportagem mostra o compromisso da Agência Escola em tornar o conhecimento científico acessível, humano e próximo das pessoas. Quer conhecer essa história por completo? É só acessar o site da Agência Escola ou do Jornal Plural. Porque a história dos Xetá merece ser contada. Merece ser lida. E, acima de tudo, merece ser ouvida.