
Historiador relembra 7 de setembro que não foi contado e destaca a busca de uma identidade nacional, que dá voz aos personagens que ficaram obscurecidos, mas que foram fundamentais para o processo de independência.
Por Fernanda Nardo
Embora a história oficial contada nos livros não seja exatamente essa, a luta de mulheres e homens escravizados na Bahia e em outros cantos do país foi fundamental para que o “brado retumbante” de Dom Pedro I, às margens do Ipiranga, em São Paulo, tivessem efeito prático na vida dos brasileiros. O historiador Norton Frehse Nicolazzi Jr., destaca que quando pensamos no processo de Independência, vemos alguns personagens ganhando destaque, os chamados grandes heróis. Mas nenhuma história é feita apenas de grandes heróis.
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Ele reforça que 7 de setembro carrega uma importância grande para a compreensão da história e da identidade brasileiras. E pontua que historiadores em busca de uma identidade nacional, dão voz aos personagens que ficaram à margem da história. Como é o caso de Maria Felipa de Oliveira, escrava liberta que participou de lutas pela independência da Bahia.
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