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Setembro Amarelo: a importância do cuidado com a saúde mental dos idosos

Por Redação. Publicado em 24/09/2024 às 13:59.

Especialista ressalta a importância de observar mudanças nos hábitos e comportamento da pessoa idosa e sobre como procurar um profissional capacitado para atender esse paciente

Por Flávia Consoli

O Setembro Amarelo, campanha dedicada à conscientização sobre a prevenção ao suicídio, tem ganhado cada vez mais visibilidade no Brasil. Embora as discussões frequentemente se concentrem nos jovens, o público idoso também merece atenção especial nesse contexto. O aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população  trazem à tona questões de saúde mental que afetam de maneira significativa os mais velhos, mas que muitas vezes são negligenciadas. São vários os fatores que afetam a saúde mental dos idosos, mas o isolamento social merece uma observação mais atenta. O psicólogo clínico Luti Christóforo, chama a atenção aos sinais que podem levar os idosos a sentimentos de solidão, exclusão e que pode evoluir para uma depressão, sendo que em casos mais graves, até pensamentos suicidas

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Outro desafio é o subdiagnóstico de doenças mentais entre os idosos. Muitas vezes, sintomas de depressão ou ansiedade são atribuídos ao processo natural de envelhecimento. No entanto, esse equívoco pode atrasar o diagnóstico e o tratamento adequado. De acordo com o terapeuta, é preciso que o profissional de saúde mental seja atento à esse paciente idoso e escolha a melhor abordagem

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A campanha Setembro Amarelo oferece uma oportunidade crucial para discutir a saúde mental de todas as faixas etárias, incluindo a população idosa. É importante promover diálogos abertos sobre o bem-estar emocional dos mais velhos, sensibilizando familiares, cuidadores e profissionais de saúde sobre os sinais de alerta para depressão e suicídio nessa faixa etária. Além disso, a campanha pode servir como um incentivo para a criação de programas e políticas públicas voltadas à inclusão social e ao apoio emocional dos idosos. O estímulo à participação em atividades comunitárias, a criação de espaços de convivência e o fortalecimento de redes de suporte familiar e profissional são estratégias eficazes para combater o isolamento e proporcionar uma vida mais saudável e feliz na terceira idade.