Dados da OMS indicam que, anualmente, mais pessoas morrem por suicídio do que por HIV, malária, câncer de mama, guerras ou homicídios combinados
Por Flávia Consoli
10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. A data é organizada pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio (IASP), com apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), num esforço global para conscientizar sobre a saúde mental. No Brasil, o movimento conhecido como Setembro Amarelo foi criado em 2014 pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), com a colaboração de outras entidades. Dados da OMS indicam que, anualmente, mais pessoas morrem por suicídio do que por HIV, malária, câncer de mama, guerras ou homicídios, combinados. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em 2023, foram 16.262 casos de suicídio no Brasil em 2022. De acordo com a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, houve um aumento de 43% nos casos no Brasil entre 2010 e 2019. O crescimento foi mais significativo nas regiões Sul e Centro-Oeste do país
Janete Knapik, professora do curso de Psicologia da Universidade Positivo, fala sobre o aumento no número de casos e da ideação suicida. Sobre as causas a especialista explica que podem ter várias nuances
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Janete Knapik enfatiza ainda a importância da sociedade e autoridades trabalharem juntas, destacando a necessidade de políticas públicas eficazes e de um diálogo aberto sobre o tema
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Entre os serviços de suporte para a população estão o site mapasaudemental.com.br, com informações sobre diversos tipos de atendimento em saúde mental e o Centro de Valorização da Vida (CVV) – que oferece apoio emocional gratuito 24 horas por dia pelo site cvv.org.br e pelo telefone 188.