Tarifas de pedágio ficam mais caras em várias cidades do Paraná a partir desta terça-feira. // Guarda Municipal de Castro interrompe festa clandestina de 400 pessoas . // Falta de profissionais da saúde impede abertura de leitos covid-19 em Cascavel./// As informações com Juliana Sartori.
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A partir desta terça-feira viajar para algumas cidades do interior fica mais caro, isso porque os valores de pedágio, cobrados pela concessionária Viapar, foram reajustados. Os preços das tarifas nas praças de Arapongas, Marialva, Presidente Castelo Branco, na região norte, Floresta, Campo Mourão, no centro-oeste, e em Corbélia, no oeste, tiveram aumento de 7,6%. E a concessionária Caminhos do Paraná também anunciou que as tarifas de pedágio nas cinco praças que administra tiveram aumento de preço a partir desta terça de 7,39%. O reajuste foi aplicado nas praças de pedágio da Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba, de Imbituva, Prudentópolis e Irati, na região central do estado, e Porto Amazonas, nos Campos Gerais. As concessionárias destacaram que a mudança nos valores é referente ao reajuste anual das tarifas, que é previsto em uma cláusula do contrato de concessão.
Uma festa clandestina com mais de 400 pessoas dentro de um restaurante, em Castro, na região dos Campos Gerais do Paraná, foi interrompida pela Guarda Municipal no final de semana. De acordo com a guarda, os frequentadores do evento estavam em um espaço de 300 metros quadrados, não usavam máscaras e não obedeciam outras regras de prevenção à Covid-19, como o distanciamento. Ontem, o restaurante foi interditado pela prefeitura da cidade por não ter autorização para funcionar como casa noturna e também por descumprir o decreto estadual do toque de recolher – que proíbe a circulação de pessoas entre às 11h da noite e 5h da manhã.
A falta de profissionais da saúde está impedindo a abertura de 20 leitos de enfermaria para pacientes com a Covid-19, no Hospital do Coração, em Cascavel, no oeste do Paraná. Segundo a 10ª Regional de Saúde, o governo do Paraná fez uma parceria com o hospital particular e cedeu 20 respiradores e monitores para a abertura dos leitos e criação da ala Covid-19 na unidade, mas sem os recursos humanos, a expectativa é de que apenas metade dos leitos sejam ativados na quarta-feira. Para que a infraestrutura possa ser utilizada, o hospital busca contratar 60 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas.