Testes da última fase da vacina russa no Paraná não devem acontecer antes de fevereiro. //Sanepar investiga alteração na água do Rio Iguaçu. Abastecimento é suspenso em Curitiba e São José dos Pinhais.// Trabalhadores do transporte público de Foz realizam paralisação.///
As informações com Juliana Sartori.
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Os testes da fase 3 da vacina russa Sputnik V não devem acontecer antes de fevereiro no Paraná, segundo um relatório da frente parlamentar da Assembleia Legislativa do estado (Alep) que acompanha a pandemia do novo coronavírus. Em agosto, o governo do Paraná assinou um convênio com a Rússia para transferência de tecnologia e produção da vacina pelo Tecpar. Segundo o relatório, as informações foram repassadas pela diretoria do Tecpar aos deputados da frente parlamentar. De acordo com o documento, o plano de testes no Paraná foi revisto pelo Fundo Direto de Investimento Russo após a formalização de uma parceria com uma indústria farmacêutica privada. Com a mudança de planos, segundo o relatório, o governo do Paraná está reavaliando se continua no projeto de desenvolvimento dos imunizantes russos no Brasil.
Moradores de 48 bairros de Curitiba e de seis bairros de São José dos Pinhais, na região metropolitana, tiveram o abastecimento suspenso após a Sanepar identificar uma alteração na qualidade da água que é captada no Rio Iguaçu. De acordo com a companhia, a anomalia na água foi identificada na noite de segunda-feira e a medida foi tomada como forma de prevenção. Cerca de 900 mil pessoas foram afetadas pelo ocorrido. Até o momento, não há previsão de quando o abastecimento será normalizado. Os testes feitos pela companhia apontaram que a água estava mais escura do que o padrão aceito. A Sanepar informou que investiga a fonte de contágio do rio, com auxílio do Instituto Água e Terra.
Os trabalhadores do transporte público de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, realizaram uma paralisação nesta terça-feira. Os veículos rodaram até as 8h e depois foram estacionados no terminal central. O serviço está sob intervenção da prefeitura desde o dia 2 de dezembro. A intervenção foi decretada por até 180 dias devido ao descumprimento do Consórcio Sorriso de suas obrigações tributárias, previdenciárias, trabalhistas, além da deficiência na qualidade da prestação do serviço. Conforme a categoria, as reivindicações dos trabalhadores não foram atendidas pelo município desde que as negociações com o interventor começaram.