Testes rápidos dizem se você está ou não contaminado pelo novo coronavírus em apenas algumas horas, mas com uma enorme quantidade de resultados errados, será que a pressa compensa? Quem traz mais informações sobre o assunto é a repórter Amanda Yargas.
Uma das formas de evitar o contágio pelo novo coronavírus com o retorno de profissionais ao ambiente de trabalho, ou situações onde vai haver maior contato entre pessoas, tem sido a realização dos chamados testes rápidos. No entanto, o Ministério da Saúde aponta que eles apresentam uma taxa de erro de 75% para resultados negativos. E o resultado errado pode vir até mesmo na forma de uma confirmação da Covid-19, como explica o responsável técnico do Laboratório de Análises Clínicas Lanac, Marcos Kozlowski.
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Muitas vezes, apenas uma gota de sangue não é o suficiente para garantir um resultado real, em outros casos, a coleta da secreção nasal é feita de forma equivocada, por alguém que não é capacitado para isso. Segundo o técnico, com o resultado errado em mãos, os testes levam a consequências graves, seja para a saúde, seja para a economia.
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Marcos Kozlowski explica que mesmo os testes mais seguros devem ser usados da maneira correta. Os testes realizados pelo Lanac, por exemplo, tem acerto superior à 99,5%. Mas um deles, o PCR, identifica que a doença está ativa no organismo do paciente, enquanto o outro, o sorológico, acusa se o indivíduo já teve contato com o coronavírus e está imune a doença.
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E olha estes resultados garantidos não demoram para sair. O resultado do teste sorológico pode ser conferido no mesmo dia da coleta e o PCR até 48 horas depois.
Repórter Amanda Yargas