Pessoas com talassemia maior necessitam de transfusões constantes para controlar a doença e atingir a idade adulta.
Por Fernanda Nardo
A moradora de Quitandinha, Região Metropolitana de Curitiba, Eliane Aparecida dos Santos, de 38 anos, necessita de transfusões regulares para ter uma vida normal. Ela é portadora de talassemia maior, doença hereditária caracterizada por defeitos na produção de hemoglobina, que é a principal responsável pelo transporte de oxigênio para os tecidos. Ainda não se conhece a cura para a talassemia, mas há opções de tratamento que tornam possível controlar a doença, como a transfusão, destaca Eliane.
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A deficiência provoca anemia profunda e outras alterações orgânicas, como o aumento do baço, atraso no crescimento e problemas nos ossos. A diretora-geral do Hemepar, Liana Labres de Souza, destaca que o portador de talassemia maior necessita de transfusões de sangue e de medicamentos para retirar o excesso de ferro que se acumula em determinados órgãos e que sem os procedimentos seria impossível chegar à idade adulta.
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Devido às doações de sangue, hoje os pacientes de talassemia podem inclusive, ter filhos, o que antigamente era impensável. No entanto, Eliane ressalta que ainda é pouco divulgada a necessidade de sangue dos portadores da doença.
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Para ser um doador de sangue basta procurar uma das unidades de coleta da rede que o Hemepar mantém em todas as regiões do Estado. Em algumas cidades, é preciso agendar a doação de sangue. Em outras, a doação é feita por ordem de chegada. Mais informações no site https://www.saude.pr.gov.br.