Sem previsão de encerramento do conflito, o planeta continua sentindo os reflexos desse embate, inclusive o Brasil. O recente ataque reforça a mensagem do presidente russo, Vladimir Putin, de que a guerra está longe do fim
Por Flávia Consoli
Na última segunda-feira (24), a invasão das tropas militares russas à Ucrânia completou três anos. Na véspera desse “aniversário”, a Rússia realizou o maior ataque desde o início do conflito, lançando mais de 260 drones sobre o território ucraniano, além de três mísseis balísticos. O ataque reforça a mensagem do presidente russo, Vladimir Putin, de que a guerra está longe do fim. Durante esse período, a economia global foi severamente impactada, especialmente no setor de gás e petróleo, onde tanto russos quanto ucranianos eram grandes potências econômicas. Sem previsão de encerramento do conflito, o planeta continua sentindo os reflexos desse embate, inclusive o Brasil. João Alfredo Lopes Nyegray, doutor em Internacionalização e Estratégia e especialista em Negócios Internacionais, analisa o cenário
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Nyegray destaca que a OTAN tem um papel essencial na resistência ucraniana e aponta que a prolongação da guerra continua afetando a economia global, impactando, inclusive, o Brasil
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De acordo com um estudo recente, 13% das residências da Ucrânia foram danificadas ou destruídas, afetando mais de 2,5 milhões de lares. O país vai precisar de mais de US$ 500 bilhões, aproximadamente R$ 2,8 trilhões, para reparar os danos causados pela invasão russa, segundo avaliação conjunta do Banco Mundial, da Comissão Europeia e das Nações Unidas.