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Tribunal de Justiça acata recurso e médica Virgínia Soares não será levada a júri popular

Por Comunicação. Publicado em 17/03/2023 às 07:01.

Tribunal de Justiça acata recurso e médica Virgínia Soares não será levada a júri popular

Curitiba convoca gestantes e puérperas para receber vacina bivalente contra a Covid

Homem é preso em Paranavaí suspeito de estuprar e engravidar a própria filha

As informações com Mauro Contti


Por 4 votos a 1, desembargadores da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná decidiram nesta quinta-feira que a médica Virgínia Soares de Souza não irá a júri popular. Cabe recurso. A decisão revoga uma deliberação de 2021, que tinha definido pelo júri, mas que era contestada por um recurso da defesa da médica. Virgínia é acusada de antecipar a morte de sete pacientes em tratamento que estavam internados na UTI do então Hospital Evangélico, hoje Hospital Universitário Evangélico Mackenzie. As mortes foram entre 2011 e 2013, segundo o Ministério Público do Paraná, que denunciou a médica. Na época, sete subordinados de Virgínia também foram presos e denunciados. Desde o início do caso, a defesa da médica nega as acusações contra Virgínia e sustenta que ela “praticou atos com justificativas em literaturas médicas”.

Nesta sexta-feira, a Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba começa a aplicar a vacina bivalente contra a covid em gestantes e puérperas. A vacina bivalente estará disponível para o novo público e os anteriormente convocados, que são os idosos e imunossuprimidos, em 107 postos de saúde. A vacina bivalente é a segunda geração do imunizante, porque possui em sua composição a cepa original e subvariantes da Ômicron, que têm registrado maior circulação nos últimos meses. Assim, a nova dose de reforço traz mais uma camada de proteção para a população vulnerável.

Um homem de 42 anos foi preso nesta quinta-feira em Paranavaí, na região noroeste do Paraná, suspeito de estuprar a própria filha, de 15 anos. As investigações apontam que os abusos aconteciam dentro da casa do suspeito e começaram quando a vítima tinha 10 anos. A Polícia Civil lembra a população que recebe denúncias e elas podem ser feitas de forma anônima, pelos números 197, da própria Polícia Civil, ou 181, do Disque-Denúncia. A corporação ressalta que trabalha constantemente no combate à violência contra a mulher e menores, solicitando medidas protetivas e realizando prisões dos autores. Além disso, solicita a colaboração da população com informações que auxiliem em investigações contra este tipo de crime.