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Troca de secretário de segurança do Paraná acontece dez dias após episódio em Guarapuava

Por Comunicação. Publicado em 27/04/2022 às 14:06.

Troca de secretário de segurança do Paraná acontece dez dias após episódio em Guarapuava.//

Paraná chega a mais de 30 mil casos confirmados de dengue, aponta boletim.//

Deputado estadual Marchese diz que “mulheres são minoria na Alep porque querem”.//

Com Jomar Valença

O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), anunciou, na manhã desta quarta (27) a mudança de secretário na Segurança Pública do Paraná (SESP). A troca acontece dez dias após criminosos atacarem uma transportadora de valores e também o Batalhão da Polícia Militar, em Guarapuava, no Centro-Sul. O governo estadual afirma que essa é a sequência das mudanças de secretariado que iniciaram neste mês. Quem assume a secretaria é Wagner Mesquita, que estava na direção-geral do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR). Mesquita é delegado da Polícia Federal e já foi secretário de Segurança Pública do Paraná, no governo de Beto Richa. O novo diretor-geral do Detran-PR será Adriano Furtado, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal e ex-superintendente da PRF no Paraná. Ele era diretor de Operações do Detran.////
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O Paraná chegou na terça-feira (260 a mais de 30 mil casos confirmados da dengue de acordo com um boletim da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa). O número representa uma alta de cerca de 30% de confirmações em uma semana.Desde o dia 19 deste mês, o estado vive uma situação de epidemia da doença diante da alta de casos para o período. No boletim desta terça, o levantamento também mostra que o estado ultrapassou a marca de 90 mil casos notificados.
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Durante reunião da Comissão de Constituição e Justiça, na Assembleia Legislativa (Alep), na tarde de ontem, 26, a fala do deputado Homero Marchese (Republicanos), causou reações e críticas de parlamentares e da sociedade. Ele se posicionou contra a criação da Bancada Feminina na Alep, alegando que “as mulheres são maioria na sociedade. Se as mulheres são minorias na Assembleia é porque elas quiseram isso”. O projeto também prevê a participação de pelo menos 30% das vagas para mulheres nos conselhos das empresas em que o Estado detenha a maioria do capital social com direito a voto ou poder de indicação.