Planejar, organizar, lembrar dos compromissos de todos na casa, tomar decisões: funções assumidas principalmente por elas. Nos últimos tempos, o termo “carga mental feminina” ganhou força e precisamos falar sobre isso
Por Flávia Consoli
É cada vez mais comum a discussão sobre a carga mental, e principalmente em como ela afeta a vida das mulheres. Mães, profissionais, autônomas que assumem o trabalho dentro e fora de casa. Afinal, como a carga mental pressiona a vida das mulheres? E isso é exclusividade delas? Se não é, por que as mulheres sofrem mais? Sobre o tema, a psicóloga Vanessa Lima explica como a carga mental feminina prejudica a qualidade de vida e a felicidade das mulheres. Afinal, o que é a carga mental?
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O termo carga mental tem origem no conceito de Emotional Labor, criado em 1963, sem distinção de gênero. Isto é, trata-se originalmente da pressão mental do trabalho tanto para homens quanto para mulheres. Mas nos últimos tempos, o termo “carga mental feminina” ganhou força.
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Estamos avançando no caminho de relaxar essa carga nas mulheres? O que mais tem sido feito para que essas mulheres entendam que estão sobrecarregadas e possam aliviar isso?
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E quando a carga mental causa sofrimento psíquico, quais providências a serem tomadas e como as pessoas que estão à volta dessas mulheres podem e devem interferir.
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Durante toda a vida, essa cobrança é continua, fazendo com que meninas adolescentes sejam mais responsabilizadas pela estrutura familiar quanto ao cuidado com a casa, aos trabalhos domésticos, dos filhos, enquanto os jovens meninos são criados para que na vida adulta não se preocupem com isso. Todo movimento que discute o assunto e traz alívio é bem-vindo. Dra Vanessa Lima traz algumas dicas para prevenir a carga mental feminina
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