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UFPR pode suspender calendário nos próximos dias; IFPR já não realiza mais atividades

Por Comunicação. Publicado em 29/04/2024 às 13:30.

UFPR pode suspender calendário nos próximos dias; IFPR já não realiza mais atividades

Cooperativa de Cascavel é condenada a investir R$300 mil em projetos ambientais por emitir gases poluentes

Processo de clonagem da maior araucária do Paraná é realizado e mudas devem ser plantadas ainda em 2024

As informações com Mauro Contti


O Instituto Federal do Paraná (IFPR) decidiu suspender o calendário de atividades por conta da greve dos servidores e professores a partir do dia 1º de maio. Agora, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) deve fazer o mesmo nesta semana. No último dia 24, durante a assembleia comunitária, técnicos administrativos em educação (TAEs) estudantes e docentes aprovaram a suspensão do calendário acadêmico da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O reitor Ricardo Marcelo Fonseca marcou reunião do conselho universitário (COUN) para a próxima terça (30), onde esperam que a decisão da assembleia em suspender o calendário acadêmico seja aprovada pelos conselheiros.
As três categorias, por meio de seus comandos, irão programar atividades conjuntas para um ato que ocorrerá no dia 1º de maio, Dia do Trabalhador.
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A Cooperativa Agroindustrial de Cascavel (Coopavel), no oeste do Paraná, foi condenada a investir R$ 300 mil em programas e projetos ambientais na cidade por emitir gases poluentes 34% acima do permitido. A denúncia do Ministério Público (MP-PR) é referente a emissão de gases poluentes em 31 de maio de 2019, constatada através de análise técnica realizada pelo Instituto Água e Terra (IAT). Um abaixo-assinado firmado por 314 moradores que residem próximos à empresa denunciava, na época, a existência de fortes odores, fumaça e fuligens na região próxima à cooperativa. A decisão da Justiça ainda cabe recurso.
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Pesquisadores conseguiram concluir o processo de clonagem da maior araucária do Paraná, que ficava em Cruz Machado, no sul do estado. A árvore caiu em outubro de 2023 após um vendaval atingir a cidade. O espécime tinha mais de 750 anos de idade, 42 metros de altura e seis metros de circunferência. Atualmente, as araucárias estão criticamente ameaçadas de extinção, conforme a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN).
Em cinco meses de trabalho, conduzido na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), 100 enxertias foram feitas – todas estão brotadas. Para serem plantadas, entretanto, ainda será preciso esperar mais tempo, mas a previsão é de que o plantio ocorra ainda este ano.